09 outubro 2018

[Resenha] Um Acordo e nada mais - @editoraarqueiro

Nome: Um acordo e nada mais
Autor(a): Mary Balogh
Série: Clube dos Sobreviventes
Páginas: 304
ISBN: 9788580418798
Editora: Arqueiro
Ano de lançamento: 2018
Comprar: Amazon
Embora Vincent, o visconde Darleigh, tenha ficado cego no campo de batalha, está farto da interferência da mãe e das irmãs em sua vida. Por isso, quando elas o pressionam a se casar e, sem consultá-lo, lhe arranjam uma candidata a noiva, ele se sente vítima de uma emboscada e foge para o campo com a ajuda de seu criado.
No entanto, logo se vê vítima de outra armadilha conjugal. Por sorte, é salvo por uma jovem desconhecida. Quando a Srta. Sophia Fry intervém em nome dele e é expulsa de casa pelos tios sem um tostão para viver, Vincent é obrigado a agir. Ele pode estar cego, mas consegue ver uma solução para os dois problemas: casamento.
Aos poucos, a amizade e o companheirismo dos dois dão lugar a uma doce sedução, e o que era apenas um acordo frio se transforma em um fogo capaz de consumi-los.
No segundo volume da série Clube dos Sobreviventes, você vai descobrir se um casamento nascido do desespero pode levar duas pessoas a encontrarem o amor de sua vida. (SKOOB)

Oi gente, como estão? Espero que bem, pois hoje estou mais do que animada de estar aqui com vocês e vamos conversar sobre um romance de época lindo e que eu estava esperando muito para ler e mais ainda para poder vim aqui e contar para vocês, vamos conversar hoje sobre “Um acordo e nada mais” da Mary Balogh, preparados? Vamos lá.

No segundo volume da Série do Clube dos Sobreviventes vamos conhecer a história do Vicent ou Visconde Darleigh, um personagem que desde o primeiro volume dessa série me deixou, cativa e curiosa. Imagine um cego. Sim gente, Vicent apesar de ser novo no auge dos seus 24 anos entrou cedo para o exército e saiu mais cedo ainda das guerras napoleônicas, pois logo que chegou sofreu um grave acidente e perdeu totalmente a visão. Isso ocasionou para ele uma total reformulação de vida obviamente.


O que mais incomodava ele nessa nova fase de sua vida é que além de ser permanente sua mãe e irmãs o tratavam como um bebê que não podia fazer nada, pois poderia se machucar e as decisões tinham que ser tomadas por elas, pois ele já não era mais capaz de tal coisa. Só que não era bem assim né, ele podia sim fazer tudo que quisesse, claro que tinha limitações, mas não o impedia de viver, e o estopim para ele cortar esse vinculo que estava matando-o foi fugir no meio da noite, pois já não aguentava mais ouvir todos em sua volta falar que ele precisava casar logo para ter um herdeiro.

Então sim, em um ato de rebeldia ele foge no meio da noite com seu valet e sem deixar rastros some por um tempo, ele simplesmente precisa sentir que tem  sua liberdade novamente, e por um tempo ele sente isso, mas depois ele sente falta de casa, não a casa que fugiu, na verdade ainda não se sente pronto para encarar sua família novamente, mas da casa em que cresceu, a casa em que passou os melhores momentos de sua vida antes de tudo mudar, então é para lá que parte, em uma missão em que não quer que ninguém saiba que ele está ali, pois sabe que assim que for reconhecido sua família saberá aonde ele está.


O outro lado dessa história é contado pela Srta. Sophia Fry, uma dama órfã, falida, que vive há 5 anos na casa de parentes, a primeira casa que foi encaminhada logo após a morte do pai foi de uma tia que morreu subitamente e não deixou nada para ela, logo após isso ela foi morar em uma cidadezinha no interior da Inglaterra e foi tão mal tratada que até os funcionários da casa em que habitavam tinham um tratamento melhor. Simplesmente era chamada de “ratinha” e ninguém se importava com ela, e com o passar do tempo isso foi se tornando a fortaleza de Sophia.

Mas tudo muda quando um belo homem aparece na cidade e ela se sente imediatamente atraída por ele, na verdade ela se sente razoavelmente confortável, pois já que esse homem é Vicent e ele é cego jamais poderá vero “horror” que é a dama. E também ela jamais imaginou que em um curtíssimo espaço de tempo a vida dela iria mudar por conta deste mesmo cavalheiro.

"– Ontem, você me prometeu obediência – disse ele.
– Sim.
Ela engoliu em seco, desajeitadamente.
– Aqui vai uma ordem, então. E exigirei obediência absoluta, Sophie. Ficarei genuinamente bravo se me desobedecer. A partir deste momento, você vai parar de se depreciar. Não posso vê-la, mas acredito em sua palavra quando diz que não é bonita de acordo com os padrões de beleza da sociedade. Talvez não seja surpreendentemente bonita a um observador casual, embora você mesma tenha admitido que não é feia. (...) Para minhas mãos e meu corpo, Sophie, você tem proporções agradáveis, pele quente e sedosa, e uma boca capaz de dar inveja a qualquer mulher. Tem cheiro de mulher e sabonete. E dentro de você existe uma feminilidade quente, úmida, macia e acolhedora. Você é minha e é toda a beleza que eu poderia desejar. Não permito que deprecie o que é meu. Não admitirei que ameace o bem-estar e a felicidade do que é meu. Compreendeu?"

O fato é que Sophie acaba salvando nosso Visconde de uma emboscada casamenteira ,digamos  isso assim, e isso acaba custando o teto em que ela vive, sendo assim Vicent em um ato de misericórdia e impulsividade faz um acordo, pede a mão dela em casamento e lhe dará tudo que uma Viscondessa merece e assim nunca mais passará por privações. Claro que muita coisa acontece após isto, muita confusão e cenas de matar de rir. Mas confesso que em alguns momentos eu quis esganar ambos os personagens (na verdade mais a Sophie do que Vicent).


Ambos têm uma evolução gritante de personalidade, principalmente Sophie, já que Vicent faz de tudo para mostrar para ela que a beleza é bem mais do que a externa, e que mesmo ela tendo péssimo tratamento ao logo da vida tudo pode mudar e só depende dela, que ela precisa acima de tudo se amar. E Vicent tem que aprender também a se impor mais e mostrar para todos que apesar de sua cegueira ser uma limitação não marca ele como um ser incapaz, e nesse ponto eu gostei, pois ambos apesar de terem cicatrizes e milhares de problemas conseguem sempre ajudar um ao outro, foi lindo de ler.

Acredito que se assim como eu, você que é fã de romance de época precisa muito ler esse livro, pois vai se encantar em absoluto e aprender algumas lições se parar para refletir, eu indico muito essa leitura e mal vejo a hora de ler o próximo que é um dos personagens que mais me chamou a atenção também dentre os 7 sobreviventes dessa série. Espero que tenham gostado e deem essa chance pois “Um acordo e nada mais” merece e muito ser lido.

"Proponho um casamento de verdade, Srta. Fry. E ter um herdeiro é um dever que em algum momento terei que cumprir. Se tivermos um filho, nossos sonhos terão de ser adiados, pelo menos por um tempo. Sem filho, um ano. A menos que prefira mais ou menos tempo. Mas acho que precisaríamos de um ano para nos estabelecermos como visconde e viscondessa Darleigh, de Middlebury Park.E é o que devemos fazer. Concordaria com o prazo de um ano?"



Mary Balogh nasceu e foi criada no País de Gales. Ainda jovem, se mudou para o Canadá, onde planejava passar dois anos trabalhando como professora. Porém ela se apaixonou, casou e criou raízes definitivas do outro lado do Atlântico. Sempre sonhou ser escritora e tinha certeza de que, no dia em que escrevesse um livro, ele seria ambientado na Inglaterra do Período da Regência. Quando sua filha mais nova tinha 6 anos, Mary finalmente encontrou tempo para se dedicar ao antigo sonho. Depois de três meses escrevendo na mesa da cozinha, a primeira versão de sua obra de estreia estava pronta. Publicada em 1985, deu a Mary o prêmio da Romantic Times de autora revelação na categoria Período da Regência. Em 1988, depois de vinte anos de magistério, ela passou a se dedicar apenas aos livros. Hoje Mary Balogh é presença constante na lista de mais vendidos do The New York Times e vencedora de diversos prêmios literários.

Esse livro foi uma cortesia da editora.

Beijos!

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