04 setembro 2015

[Resenha] O Símbolo Perdido - @editoraarqueiro

Nome: O Símbolo Perdido
Autor(a): Dan Brown
Páginas: 496
ISBN: 9788599296554
Editora: Arqueiro
Ano de lançamento: 2009
Comprar: Saraiva, Submarino

Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas.
Em O símbolo perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon – eminente maçom e filantropo – a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo.
Mal’akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo.
Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian.
Neste labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico.
O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nesta trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas outras aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está.
Nas mãos de Dan Brown, Washington se revela tão fascinante quanto o Vaticano ou Paris. Em O Símbolo Perdido, ele desperta o interesse dos leitores por temas tão variados como ciência, noética, teoria das supercordas e grandes obras de arte, os desafiando a abrir a mente para novos conhecimentos.

Devo admitir o preconceito que cultivava contra o Dan Brown desde minha tentativa falha de ler o Código da Vinci. Não se tratava da temática e sim do estilo, ler o Dan é como rodar um filme em sua mente, a capitulação é formulada como um roteiro cinematográfico e isso me afugentava. O que a princípio me causava rejeição, provou ser uma técnica perfeita pra quem deseja manter o leitor grudado e quase o matar do coração e de raiva durante boa parte do livro.

A temática de "O Símbolo Perdido" é um convite irrecusável. Um segredo escondido há séculos no subsolo de Washington pelos mais altos círculos maçônicos dos EUA, um simbologista de Harvard (Já bem conhecido do público), uma cientista Noética (ramo novo da ciência que estuda o potencial da mente humana, buscando integrações entre espiritualidade e ciência), um Venerável Mestre Maçom e um sequestrador aparentemente louco em busca do tal segredo subterrâneo.

Mão dos Mistérios.
"A mão representa... um convite. Langdon teve um súbito calafrio ao recordar as palavras do homem que o levara até ali. Professor, o senhor vai receber o convite da sua vida. Nos tempos antigos, a Mão dos Mistérios representava, na verdade, o convite mais cobiçado da Terra. Receber aquele ícone era uma convocação sagrada para se unir a um grupo de elite — aqueles que eram considerados os guardiães do conhecimento secreto de todos os tempos. O convite não só era uma grande honra, como também significava que um mestre o considerava digno de receber aquele conhecimento oculto. A mão que o mestre estende ao iniciado. "(Pág. 58)

Não fossem suficientes esses ingredientes a trama se desenrola pelos prédios históricos de Washington e todas as suas referências simbólicas.


Monumento a Washington. Obelisco localizado no coração da capital, cenário de grandes revelações em O Símbolo Perdido.

É uma verdadeira ode aos pais fundadores daquela nação.

O inicio da narrativa é meio desanimador, não diria desanimador, mas moroso. É como aquele inicio de filme, vai te ambientando, criando expectativas e te fazendo pensar: ‘Ou vai ter uma super reviravolta ou perdi meu tempo mesmo’ e lá pela página 130… BANG um tiro na cara, te prende. E cresce, cresce só cresce depois daí.

O autor brinca conosco, nos indus a desconfiar de todos e a traçar teorias sem fim para infinidades de pequenos mistérios que vai criando para adornar a problemática central. É um jogo arriscado, no qual ele é mestre, sabe nos encher de informações e questionamentos sem se tornar entediante. Essa teia de pequenos mistérios vai sendo revelada e recriada a nossa frente…

Depois do ápice e de quase nos matar do coração, ele conclui a trama de forma mais leve e esperançosa até para o mais cético dos leitores. Uma leitura que realmente vale a pena. 

Mas observação! Recomendo um navegador de internet aberto ao seu lado durante a leitura, as referências e citações transcendem as páginas.



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8 comentários. Comente Também!:

  1. Oi Anna, eu realmente quase morro lendo algo do Dan. Tenho mesmo esta sensação de estar vendo um filme, o que eu acho ótimo.
    Bs, Rose

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  2. Estou muito ansioso para ler este! Há tempos que o tenho na minha estante e ainda não tomei vergonha na cara... Adorei a resenha!

    http://blogimaginacaoliteraria.blogspot.com.br/2015/09/resenha-o-simbolo-perdido.html

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  3. Oii..
    Lindo o seu blog.
    E ótima resenha também.
    Uma vez tentei ler Dan Brown, mas acabei largando. Quem sabe eu não comece de novo!!

    beijos

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  4. Já tentei ler esse autor umas duas vezes e não consegui, como você disso o livro parece que esta passando cenas de um filme na sua cabeça, porem no meu caso só cenas confusas e cansativas então não consigo chegar ao final.

    Coisas de Mineira

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  5. OI, tudo bom?
    Eu tenho muita vontade de ler um livro do Dan Brown, mas infelizmente ainda não li nenhum, vou ver se em breve consigo ler, gostei da sua resenha, por ela dar pra percebe, que o livro tem partes intensas e eu gosto disso.
    Bjss

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  6. Tentei ler esse livro algum tempo atrás e não consegui, exatamente pelo motivo do qual vc não conseguiu ler O Código Davinci pela primeira vez. Desde então não fiz novas tentativas, mas pretendo fazer um dia.
    Também acho que esse lance das referências que é feita, acabou me deixando muito perdida e no momento eu não estava perto do computador para fazer pesquisas, por isso acabei desistindo. Mas com toda certeza ainda irei ler algo do Dan!!

    xoxo
    http://www.amigadaleitora.com/

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  7. Oie!!!
    Confesso ter um pouco de receio com o autor, não tenho muita vontade de lê-lo por agora, apesar de ter certa curiosidade. Talvez eu leia mais para o futuro.
    Adorei sua resenha ;)
    bjs

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  8. Nunca li nenhum livro do Dan, mas tenho muita vontade, adorei a resenha.
    Abraços

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