10 agosto 2012

[Resenha] Primeiro Amor - @LePM_Editores

Olá leitores do IL, essa é a minha primeira resenha no blog e começo com um livro bem diferente do meu gosto literário.

Ando sem tempo de fazer as resenhas por conta da correria do dia a dia, mas vou tentar contar como fui levada a essa leitura.

Estava esperando a chegada da trilogia dos Jogos Vorazes (que amei) e faltava apenas dois dias para eles estarem em minhas mãos, não queria ficar sem ler, mas também não queria começar outro livro, pois tinha certeza que largaria a leitura assim que minha nova aquisição estivesse em casa, então abro meu guarda roupa e olho a parte mais preciosa dele... Minha coleção de livros... Segue foto, para vocês terem a mesma visão que tive (tenho vários livros emprestados, então eles não aparecem na foto).


O coitadinho estava escondidinho no meio dos outros de tão pequeno que era. Algo clareou em minha mente “pequeno” isso era perfeito, daria tempo de ler em dois dias, se encaixava direitinho no meu cronograma, eis que aqui vai minha resenha. 


Nome: Primeiro Amor
Autor(a): Ivan Turguêniev
Páginas: 112
Editora: L & P Pocket
O primeiro amor, esse sentimento avassalador e intoxicante, que paralisa e faz sofrer, se desdobra, nas mãos de Ivan Turguêniev (1818-1883), em infinitas histórias que na verdade são uma só: a história de um amor platônico. O grande autor russo abraça esse sentimento universal como ninguém e cria um dos seus mais festejados livros. 

Vladimir Petróvitch, um garoto de 16 anos, cai de amores pela vizinha, Zinaída Alexándrovna, de 21 anos, filha de princesa e dona de uma beleza arrebatadora. Mas o destino de amores platônicos todos sabem qual é... E Turguêniev, na sua genialidade, soube ir além. Publicado em 1860, Primeiro amor reflete todo o lirismo e o frescor da primeira vez que o coração acelera por alguém.

Primeiramente achei que seria uma leitura fácil e rápida, mas não poderia estar mais enganada. A leitura foi maçante no inicio, não porque a historia era ruim, mas pela linguagem do livro, como é arcaica dificultou um pouco o processo de leitura, mas logo me acostumei. 

Obviamente os nomes russos não ajudaram, aí que fui reparar que estava lendo um livro de um romancista russo (sim, não tinha lido a sinopse) e com certeza não me decepcionei com o livro, como disse não é meu tipo de literatura (Sou fanática por Romance-Sobrenatural), mas tendo em vista que o livro era de 1860, você já pode imaginar os costumes e o tipo de enredo tratado.

Sobre os personagens, são todos bem trabalhados nas pequenas 90 paginas do livro, Zinaída é uma moça bela, que atrai todos os homens da região, apesar de sua mãe estar em sufocos financeiros não impede que o jovem Vladimir se apaixone por ela. Com o desenrolar da historia o rapaz apaixonado vai convivendo cada vez mais no mundo de sua amada onde hora é inocente e hora parece ser o oposto disso, ele se aproxima de vários personagens curiosos e gostei de vários deles. 

Mesmo aqueles que você não gosta, são muito bem construídos o que me fez virar fã do autor.
O autor faz com que você torça para que a filha da princesa o escolha, você realmente quer que o final seja feliz, mas como diz na sinopse “Mas o destino de amores platônicos todos sabem qual é...”
A discrição dos lugares também é muito bem trabalhada e faz com que você se sinta nos mesmos cômodos que os personagens.

Quase no fim do livro você já imagina o final, mas o autor me surpreendeu, em parte acertei o que aconteceria, mas por outro lado fui chocada com os últimos acontecimentos, fui pega de surpresa e me deparei com uma lagrima escorrendo.

Não vou entrar em muitos detalhes, pois não quero enche-los de spoilers que vão estragar a leitura, de um modo geral o livro superou minhas expectativas, torci pelos personagens (e não foi só por um), me emocionei e descobri que romances russos podem ser maravilhosos. Recomendo a leitura.





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2 comentários. Comente Também!:

  1. Parabéns pela resenha ^^, muito boa. Adorei seu blog e já estou seguindo :)
    Abraços!
    http://valmarferreira.blogspot.com.br/

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  2. É legal descobrir novas leituras né?
    Ainda mais quando vamos sem expectativa nenhuma.
    Gostei da capa, bem discreta.

    ^.^

    Só um detalhe: a palavra "discrição" vem de "ser discreto", o certo nesse contexto é "descrição" de "descrever algo".

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