03 agosto 2012

Catalogo da MODO - Parte I


Gabrielle Venâncio Ruas
Com certeza, a experiência de se publicar o primeiro livro é, de longe, uma das melhores que já experimentei a vida toda.
Desde muito jovem eu sempre sonhei em ser escritora e em algum dia poder fazer disso prioridade na minha vida. Descobri minha vocação aos 9 anos, e aos 12 comecei meu primeiro romance (que não cheguei a publicar) intitulado Os Sete Medalhões – A Lenda, o qual só fui terminar aos 18 anos. Eu ainda era muito imatura literariamente falando, e após perceber que eu ainda precisava amadurecer muito como escritora, decidi guardar esse projeto na gaveta e buscar por uma evolução literária.
Ingressei na faculdade de letras e me joguei de cabeça nos meus estudos, no mundo da leitura e em tudo aquilo que estivesse relacionado à literatura, numa busca por aprimorar meus conhecimentos. Então, quando me senti preparada, iniciei Angellore e pela benção de Deus e receptividade ao meu trabalho, recebi um “sim” da Modo Editora e desde então me encontro numa etapa maravilhosa da minha vida.
Mas me sinto feliz não unicamente pelo fato de estar realizando um sonho, como também, por ver que meu trabalho foi reconhecido, e que todo o esforço que tive ao longo da minha vida e empenho foram mais do que válidos e me ajudaram a conquistar o espaço que eu tanto almejei.
A receptividade dos leitores com relação à Angellore também vem sendo muito boa, na verdade, mais do que eu poderia esperar. Eles estão cativados pela história e intrigados com o tipo de enredo que existe por trás da capa (muito linda, por sinal), o que é uma recompensa e tanto para mim, e uma alegria enorme.
Eu adoro conversar com cada um dos meus leitores, falar sobre o livro e ouvir suas expectativas, é incrível. Atualmente divido meu tempo entre a faculdade, um estágio, a confecção do segundo volume de Angellore e a etapa de publicação do primeiro, além da divulgação e da administração das redes sociais do livro, mas apesar do cansaço e da correria, é realmente tudo o que eu sempre quis.
Só posso agradecer a Deus por ter abençoado tanto o meu caminho e por editoras como a Modo, que acreditam e apostam no trabalho dos novos escritores, e, principalmente, os nacionais.



Particularidades de Gabrielle






Falando um pouco mais sobre literatura

Minha carreira com a Literatura começou quando eu ainda era criança. Me lembro de ter sido na escola, quando a professora de português mandou os alunos escreverem uma redação de uma página usando um recorte de jornal como base para nossas histórias, e a minha redação foi maior do que de qualquer outra criança. Eu já gostava de redigir contos infantis bem antes disso, mas foi nesse dia que realmente percebi meu gosto pela Literatura. Outro fator que despertou em mim a atração pela Literatura foi o hábito da leitura. Um dia, quando eu tinha oito ou nove anos, não me lembro bem, ganhei um livro do meu pai chamado O Menino do Dedo Verde, e desde então não parei mais de ler.
Um fato que me marcou, acredito que foi durante a divulgação pela internet que realizei do meu primeiro romance. Recebi muito apoio, ganhei meus primeiros leitores e até hoje as pessoas me conhecem por causa desse livro, me perguntam sobre ele e sobre quando voltarei a divulgar; é realmente gratificante. Graças a todo esse carinho que muitas portas se abriram para mim no mundo literário.
Um tema que gostaria de escrever e ainda não escrevi, Com certeza é a ficção científica. Meu forte de escrita sempre foi a fantasia épica, e em Angellore também me aprimorei no romance sobrenatural, mas a ficção científica me parece um tema mais complexo, eu precisaria me dedicar muito à pesquisas e embasar bem o enredo. Talvez um dia eu ainda me arrisque (risos).
Meu relaciono com meus personagens é bem intenso. Quando eles nascem, à medida que vou ganhando intimidade com eles, me apaixono perdidamente por cada um, vou conhecendo-os, entendendo-os melhor, me coloco dentro deles, vejo o mundo como eles veem, e isso acaba tornando a tarefa de escrever ainda mais prazerosa do que realmente é. Meus personagens são quase como filhos, e essa capacidade de se materializarem na minha mente é o que faz com que ganhem autonomia e transformem a história em algo muito mais real e palpável ao leitor.
Antigamente, no período em que eu tentava publicar meu primeiro romance, eu via o mercado editorial como um monstro de sete cabeças, feroz e assustador. Na medida em que fui amadurecendo, percebi que era eu quem precisava evoluir como escritora para poder fazer uma escrita realmente boa e me destacar. Foi então que ingressei na faculdade de Letras, certa do meu desejo de me aprimorar e evoluir. Hoje em dia, o mercado editorial pra mim se mostrou seletivo, mas aqueles que realmente se dedicam em fazer um bom trabalho conseguem conquistar esse meio, assim como atingir leitores de todos os tipos, dos mais desinteressados aos mais exigentes.
Obviamente, minha opinião também mudou graças às portas que as editoras vem abrindo para os novos autores, particularmente, valorizo muito o trabalho daqueles preocupados em mostrar aos leitores o quanto a literatura nacional é mágica e tão boa, ou melhor, quanto a estrangeira (afinal de contas, dominar a língua portuguesa, complexa como ela é, já é um adicional a mais).

A obra – Angellore, Divina Conspiração


SINOPSE:
Olívia Giacomelli é uma investigadora de polícia especializada em complexos casos de assassinato. Competente, ela sempre conseguira resolver com êxito cada um deles, nunca encerrando um crime sem solucioná-lo. No entanto, uma sequência de mortes misteriosas vinha ocorrendo desde 2007 sem que o assassino deixasse rastro. Sophie, uma jovem universitária perseguida por sombras sinistras, tenta superar a ausência da família que morrera num terrível acidente de carro no reveillon de 2008. Em busca por respostas, os caminhos de Sophie e Olívia se cruzam e ambas irão se deparar com uma realidade aterradora. Elas se veem em meio a uma batalha invisível que desde sempre era travada por seres imortais: os Angellores. Agora, elas estão num terreno obscuro e assustador, precisarão se arriscar para descobrir a verdade que mudará suas vidas para sempre.
Resenha de Angellore – A Divina Conspiração/ Sussurro Noturno – Vol. I
Por: Felipe A. S. Moreira

Tenho que dizer que fiquei surpreso quando terminei de ler o livro, pelo fato de ele ser mais curto do que eu esperava, fiquei com uma sensação de que poderia acontecer mais coisas (que vão acontecer na continuação), mas isso eu vou explicando pouco a pouco.
A técnica da autora durante o livro está muito bem apurada, tanto nos capítulos de Sophie, quanto nos de Olívia e do narrador “misterioso”. Os capítulos que curti mais foram os da Olívia, mas não tenho críticas a fazer sobre os outros.
Enquanto a história se desenvolvia, fiquei com a impressão de que todas as cenas se passavam à noite, de tão sombria que a trama era. Sinceramente, se eu morasse na BH de Angellore, teria medo de sair à noite. É tudo muito mais misterioso, assustador e tenso, o que dá uma boa carga de suspense à história. E por falar em suspense, em Angellore ele chega a ser agonizante. Embora eu já tivesse várias informações sobre a trama, todo capítulo que terminava eu ficava me perguntando quando a autora iria fazer as revelações e, apesar de elas demorarem a aparecer, isso foi positivo porque eu ficava tenso quando lia os capítulos da Olívia, vendo ela se aproximar da verdade, mas, ainda sim, sem nenhuma grande descoberta.
Bom, eu estou falando dos capítulos da Olívia, mas o mais importante da trama são os capítulos da Sophie. O fato de ela conseguir ver sombras e vultos deram a ela uma personalidade muito interessante, passei a me preocupar mais com ela, e a introdução de Kati, Nicolae e Fernando à narrativa caiu muito bem. Katsuyo é, basicamente, o alívio cômico, algo necessário na atmosfera da história. E sua falta de vergonha, por assim dizer, torna ela um tanto caricata, pelo fato de ela se envolver facilmente com personagens masculinos. O lance do Voyage ano 100 a.C. foi um dos poucos momentos em que eu ri. Não estou falando de Angellore em si, mas em livros em geral, porque fazer humor em livros é uma coisa difícil.
Mas acho que o personagem que ganhou mais contornos nessa história foi o Nicolae. De sujeito estranho e arrogante, inicialmente, ele passou a uma atmosfera meio vilanesca e psicótica. Em nenhum momento ele deixa de ser misterioso, o que me faz perguntar se os outros leitores demorarão a descobrir quem ele realmente é, mais do que a Sophie. À medida que os dois vão se comunicando, Nicolae se torna o senhor "fala certa na hora certa", o que sem dúvida vai fazer as leitoras femininas se derreterem por ele. Principalmente porque as cenas entre ele e a Sophie são bem mais voltadas para o lado carnal do que os típicos romances adolescentes e suas ceninhas novelescas.
Fernando demorou a mostrar alguma importância na trama, apesar de ser o contrapeso correto dos capítulos de Sophie. O que é fácil de entender já que primeiro ela precisava descobrir sobre os Angellores e etc. Ele ajudou Sophie, mas acho que ele poderia ter feito algo mais, brigado com o Nicolae, tentado ser mais protetor, talvez. Apesar disso, o personagem é bom e espero que tenha mais desenvolvimento nos próximos livros.
Voltando a falar de Olívia, temos a introdução de Daniel, que à primeira vista me pareceu um Lorde da escuridão infiltrado, mas isso é outra história...
Mas a grande jogada do livro e pra mim a parte mais bacana é quando a autora entrelaça as narrativas em sequências: as interseções entre Olívia, Sophie e o narrador “misterioso”, fazendo com que uma cena acabada numa das narrativas seja retomada de outro ponto de vista.
As cenas de ação também têm grande destaque dentro da trama: as lutas comuns, os confrontos com os khaos e os duelos dos angellores. O primeiro tipo é bastante simples, mas me deixou curioso quanto ao estilo de luta dos angellores. Acho que são as sequências mais "realísticas" e verossímeis.
O segundo tipo, embora confuso por estar sempre envolvendo uma cena de fuga de Sophie, é interessante e o mais cinematográfico, por assim dizer. Enquanto lia essas partes, imaginava tudo como a cena de um filme.
E o terceiro, mais decisivo e singular tipo é o duelo de anjos. Nesse tipo a autora mostra claramente sua influência de animês e mangás, justamente por isso, são cenas difíceis de serem imaginas por uma mente acostumada à filmes. As armas dos angellores foram bem escolhidas também.
Do mais, o climax final é todo baseado em duelos. Depois das revelações temos uma cena entre Nicolae e Sophie e mais uma vez ele usa seu repertório de frases perfeitas para ocasiões oportunas, A relação entre os dois é muito mais do que água com açúcar porque mistura-se com o pecado carnal, isso foi uma adição interessante.
No fim, acho que Angellore – Sussurro Noturno servirá como um bom introdutor ao universo dos angellores e que venha o livro 2!

Beijo,
Felipe A. S. Moreira




Adoro pessoas e uma boa conversa, todos esses anos trabalhando com fisioterapia e atendendo a pacientes posso dizer que ouvi histórias de vida maravilhosas, observar como a vida age é uma lição inesquecível! Às vezes algumas pessoas me perguntam se estão me aborrecendo com a conversa, pelo contrário eu adoro escutar, sou uma boa ouvinte. Talvez por isso acabem surgindo tantas ideias para colocar no papel. Não consigo distinguir muito bem entre a autora e a pessoa comum, pois as minhas experiências de vida acabam ajudando na hora de escrever, enfim, em tudo há inspiração basta saber observar.
Sempre gostei muito de ler, desde pequena adorava ler estórias para minha irmã caçula e durante as brincadeiras criava personagens e aventuras variadas. Na adolescência comecei a escrever contos curtos que chamava de As Estórias de Vivi, uma garota meio maluquinha, que apesar de bem intencionada aprontava várias confusões. Comecei a escrever as aventuras da ADQS em 1997, as ideias surgiam e era impossível não passá-las para o papel, por incrível que pareça eu escrevia a mão em um caderno, no ano seguinte para me dedicar à faculdade parei de escrever e guardei esses escritos. Em 2010 quando me casei e fiz minha mudança encontrei minhas anotações, me diverti muito ao reler as aventuras dos agentes secretos e decidi reescrever e atualizar a estória para os dias atuais. Sabia das dificuldades para publicar um livro, fiquei muito surpresa quando fiquei sabendo que o meu original havia sido aprovado pela Editora Modo.
Espero compartilhar minhas ideias e criatividade com outras pessoas, que elas se arisquem nessa aventura, se divirtam, se emocionem. Para um escritor não existe nada melhor do que o retorno de um leitor, dizendo o que gostou, o que não achou tão legal, seus personagens favoritos, comentar passagens do texto, tudo isso é muito gratificante e vale a pena cada minuto que passei elaborando e escrevendo o livro.
Escrever é um prazer indescritível, dar forma a algo que antes apenas existia na minha mente é algo espetacular! Quando estou escrevendo acabo me desligando do mundo e quando percebo estou há horas na frente do computador ou diante de várias folhas de papel, adoro ver a estória se desenvolvendo , tomando rumos inesperados, personagens interagindo, nossa tudo isso é fascinante! Procuro aproveitar os momentos livres para escrever.


ADQS – a obra

SINOPSE:
Cíntia encontra-se envolvida com um criminoso de Florianópolis, até presenciá-lo cometendo um assassinato e perceber, então, o perigo que está correndo. Mas em sua fuga desastrosa é presa em flagrante por tentativa de homicídio. Suas alternativas são: denunciar o ‘namorado’, praticamente, assinando sua sentença de morte ou ser presa e permanecer um longo tempo na prisão. Na delegacia acaba conhecendo Henrique, um homem charmoso e misterioso que faz uma proposta – a garantia de que não irá para a cadeia. O que ela não imaginava é que seria recrutada para fazer parte de uma organização secreta, assumindo a identidade de Thaís Torres e se mudando para São Paulo. Agora a mais nova agente da ADQS terá que investigar crimes que a polícia comum não conseguiu resolver, arriscando sua vida nas operações pouco convencionais da organização. Aos poucos, Thaís desvenda os mistérios da organização secreta, vivendo fortes emoções em suas missões e se arriscando em um romance proibido. Mistério, aventura, humor e romance fazem parte desta trama.

DADOS SOBRE A OBRA:
- Importância de sua obra para o mercado literário
O livro promove entretenimento, apesar do tema resolução de crimes ser denso, a estória é narrada de forma leve e criativa, dosando romance e humor entre as aventuras dos agentes dessa organização secreta brasileira. Os personagens vêm de diferentes localidades do Brasil (cada um de um estado/cidade diferente), valorizando a nossa cultura e mostrando a diversidade cultural de nosso país. Tenho certeza que os leitores irão identificar-se com seus personagens e acompanhar suas aventuras.

 - FOCO DA NARRAÇÃO
O livro conta com uma trama boa de suspense e mistério, onde os personagens devem desvendar crimes e investigar possíveis culpados, além de lidar com as suas culpas referentes ao passado. Embora fale também sobre relacionamentos e trabalho em equipe.

 - PÚBLICO ALVO
Público jovem e adulto que gosta de livros policiais, investigação e espionagem. Leitores que buscam na literatura nacional um livro nesse estilo, que faça com que possam divertir-se e identificar-se com os personagens nacionais.

 - MENSAGEM QUE A OBRA PASSA AO LEITOR
Embora a organização seja formada por ex-criminosos, eles são convidados ao entrar na organização a redimirem-se e combaterem o crime. Passando a imagem de que o crime não compensa, pois os envolvidos podem até tentar fugir, mas mais cedo ou mais tarde recebem alguma forma de punição. Considero essa uma mensagem importante diante do mundo violento que vivemos, portanto apesar do tema policial o livro não incentiva o crime. O livro também faz uma reflexão sobre as fraquezas do ser humano que embora tente se redimir após ter cometido crimes, sempre carrega algum tipo de culpa ou tendência a cair no erro novamente.


Conhecendo Alex Aleluia
Autor de O Aniversário




Resenha da obra O ANIVERSÁRIO


SINOPSE:
De repente, uma previsão – algo terrível poderia acontecer no dia da festa de aniversário dos 15 anos de Talita, como ela poderia evitar esta tragédia? Sente-se aliviada em saber que tudo não passou de um grande sonho. Mas, ao acordar identifica que este terrível pesadelo passa a se tornar realidade. Ela corre contra o tempo para anular sua festa, porém o seu destino encontra-se nas mãos da própria sorte. Um livro repleto de suspense e mistérios que irão tirar o fôlego do começo ao fim. Você está convidado para esta festa!
Impressões da Resenhista:

Este é um tema que aborda os mistérios submersos no psíquico humano, que se expressam sem hora marcada no cotidiano, de repente - uma impressão produzida pelos objetos exteriores num órgão dos sentidos se dá por uma memória ou uma simples lembrança de algo que aconteceu tão instantaneamente, fica conservada em sua mente - você guardou algo, que "não presenciou", ao presenciar novamente você tem a estranha sensação de já ter vivenciado aquele fato. 

Muitas vezes, nossa memória pode falhar; nem sempre se consegue distinguir o que é novo do que já era conhecido. Lendo o livro e entrando na trama apresentada, o desejo era de um déjà vu para conhecer o que o autor sentiu quando escreveu o livro – O Aniversário. A trama é tão real, que me perguntei diversas vezes - Eu já li este livro? Já assisti a este filme? Já estive neste lugar? Eu conheço este sujeito? – sem dizer do impacto causado, mesmo que queira, não consegue parar de ler, isso se dá pelo motivo de querer descobrir o que acontecerá na página seguinte. No entanto, todo o estado de ansiedade que causa esta obra, vem acompanhado do sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu. Não convivemos diariamente com tal situação, embora toda pessoa já deva ter tido algum, mas... a personagem, vive assim, constantemente... Fatos em cadência, que nunca se sabe, o que é real ou imaginário, como se todas as sensações, ocorridas dentro do livro, fossem palpáveis. Mas o que mais me impressionou, foi o fato de que nem o mais perturbador dos filmes de suspense me deixaram com as mãos frias, ávidas, tentando desesperadamente descobrir os tantos mistérios que conta esta obra.

Senti-me um pouco confusa, ou indecisa, ou triste junta com a protagonista, pois sentia com ela, a dor que era ter a memória sem a limpidez de outros tempos, como se tudo não passasse de uma grande cilada, a qual todos eram suspeitos, e quando se caia na realidade, acreditando que tudo não passava de um sonho, acontecia novamente, fatos idênticos e pessoas diferenciadas, suspeitos de crimes amorais, atos subvertidos, deslealdade, talvez... sonhos desfeitos. Pobre Talita!

Não há nada de esquisito em não se recordar de um livro que se leu ou de um filme que se assistiu, ou de um fato que deveria ser importante, estranho mesmo (e aqui entra-se no déjà vu) é sentir que a ação que se mostra tão familiar e conhecida, não deveria sê-lo. Ficou nítida a sensação esquisita de estar revivendo com a personagem (ela se tornou intima de minha leitura) alguma experiência passada, sabendo que é materialmente impossível que se tenha acontecido algum dia, mesclando o irreal com o real, por terem correlação com as pessoas mais ligadas a personagem - novamente senti o desejo de falar de Talita como se fosse a mim mesma, o autor me permitiu isso durante a leitura. Mas, o que é mais intrigante nesta questão é o fato do autor experimentar esta estranha sensação, passar para o papel e o milagre acontecer – ele transmitiu a mensagem!
O livro foi escrito através de uma linguagem bastante acessível, o texto mescla momentos de narração - que é feita em primeira pessoa – com momentos de diálogos diretos internos, que dão maior realidade à história.

É possível afirmar que este livro é um expoente máximo de espontaneidade, fugindo de técnicas, deixando o leitor impressionado com um desfecho inesperado, que abre um gancho para a continuação e revelação de tantos mistérios que até então, me deixaram intrigadas, fazendo-me perguntar, o que será de Talita? Como se ela realmente existisse e fosse surgir nas notícias dos jornais a qualquer momento, revelando de forma exponencial - a natureza cruel do ser humano. 

Aqui, segue o convite para esta festa, um aniversário de 15 anos, recheado de sangue, medo e mistérios.

Adriana Vargas
Escritora, advogada, poetisa, coordenadora do CNA e agente literária MODO.




BIENAL 2012




Para a Bienal, alguns autores estão programando alguns brindes, para comemorar este evento:


Mariana Sagambato, Beijos e Batom:


- Giveaway de brilho labial para quem comparecer durante a hora do autógrafo e comprar um livro nos dias da Bienal.
- Giveaway de panfletos por toda a Bienal: consiste na capa do livro na frente e a sinopse atrás com os links do site da modo.
- Giveaway de "lembrancinhas" para quem passar no estande nos dias que eu estiver lá.
- Giveaway de marcadores.



Gislene Vieira, A princesa com olhos de gato e Padaria:


Estará levando, sacolas personalizadas de seus livros.


Renata Müller, Antes de você chegar:





Estará levando, marcadores e agendas personalizadas.


Chaiene Barboza. Os filhos do tempo

Sorteará dois livros Os Filhos do Tempo autografados, e quem comprar o livro na Bienal, levará um marcador.



Adriana Vargas, O segredo de Eva, O voo da Estirpe e Oitavo Pecado:






Adriana estará levando – marcadores tradicionais, marcadores aéreos, canetas com lembranças, marcadores com elásticos, diários e agendas para resenhas, agendinhas de telefone.



Rubens Conedera, Carmela e Lorenzo:

Estará levando, 10 canecas personalizadas.




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